Entender os tipos de iluminação faz toda a diferença na hora de criar projetos luminotécnicos que tenham equilíbrio e eficiência. Por isso, se você ainda tem dúvidas sobre esse tema tão importante, continue a leitura!
Ao final do texto você terá aprendido sobre:
Aproveite a leitura!
Tipos de iluminação na decoração
A premissa principal de um bom projeto luminotécnico é entender o uso do espaço. É com base nessa informação que os arquitetos e designers que oferecem esse serviço conseguem identificar a melhor solução para o espaço.
Apesar das inúmeras possibilidades disponíveis hoje no mercado de produtos, é a rotina da família que orienta e determina a escolha dos tipos de iluminação usados naquele ambiente na hora de projetar.
Não dá para ter um raciocínio generalista, ao ponto de pensar que seguir tendências é o bastante. Nem sempre aquilo que é bonito se adequa bem ao perfil do usuário e, por isso, é importante avaliar cada caso como único, porque de fato ele é mesmo.
Ainda mais considerando que a busca por espaços multifuncionais só aumenta com o passar dos anos. Com as múltiplas funções dos espaços também aumentam os desafios de compatibilizar necessidades tão diversas e o profissional precisa se atentar para cada mínimo detalhe, se quiser que o resultado final fique confortável e harmônico.
Cada detalhe da iluminação importa, visto que os efeitos e aplicações da luz se relacionam diretamente com a escolha dos tipos de luz e, em todos os casos, é preciso considerar os objetivos do projeto conforme o uso daquele ambiente.
Sendo assim, ter domínio da teoria da luz no momento de criar projetos luminotécnicos é fundamental para ter mais segurança e reduzir as chances de errar pela falta ou excesso de luz. Por isso, confira abaixo os principais tipos de iluminação:
Luz direta
A luz direta é aquela iluminação sem filtros, proteção ou "barreira", que incide de forma direta nas superfícies e, por isso, acaba sendo uma luz muito funcional. A aplicação mais recomendada para esse tipo de luz é em espaços de trabalho, afinal está muito relacionada ao desempenho de tarefas.
“Em todas as situações a luz direta é bem vinda, o detalhe está em como a utilizamos, podendo ser no banheiro para iluminar o rosto, na cozinha para higienizar e preparar alimentos, no quarto para uma boa leitura quando disposta na cabeceira da cama.”
Costuma gerar desconfortos aos usuários que se expõem a esses tipos de iluminação por muitas horas consecutivas, na medida em que fornece focos diretos de luz à superfície iluminada.
Considerando isso, pode ser interessante utilizar lâmpadas com cor de luz neutra, que se adequam bem às atividades sem comprometer tanto o conforto visual (como acontece com a luz de temperatura fria). De todo modo, a luz direta pode ser aplicada aos seguintes produtos: spots, abajures e pendentes.
A luz direta também permite evidenciar detalhes quando orientada para iluminar objetos, quadros, painéis, plantas e etc.
Luz indireta
A luz indireta é aquela que incide em uma superfície e rebate para o ambiente. Em outras palavras, tem seu fluxo luminoso rebatido. Assim, o efeito gerado é bem mais suave que a direta. Comparada aos outros tipos de iluminação, ela tem como principal objetivo iluminar uniformemente o espaço de maneira confortável e difusa, funcionando como uma luz de ambientação. Um bom exemplo de sua aplicação são as fitas de LED instaladas em sancas de gesso, como mostram as imagens abaixo:
Para ver mais exemplos de iluminação direta e indireta, não deixe de ler o nosso artigo: Iluminação na decoração: tipos e utilizações (PARTE 1).
Luz difusa
Já a luz difusa é aquela que possui um difusor, que pode ser de vidro, acrílico ou algum leitoso. É considerada homogênea, ou seja, de baixo contraste (entre claro e escuro) e possui baixo ofuscamento, o que proporciona maior conforto aos usuários.
“Ao mesmo tempo decorativa e funcional, a lâmpada difusa é a mais versátil de todas. São lâmpadas que enfeitam, mas não deixam a desejar no fluxo luminoso.”- Fonte: Glight.
Para entender melhor como a luz difusa funciona, considere este exemplo prático:
Em um dia ensolarado com céu limpo sem nenhuma nuvem é muito difícil conseguir olhar diretamente para o sol por muito tempo. Todavia, quando há nuvens no céu, esse incômodo é aliviado, visto que a camada de nuvem torna a luz difusa.
O mesmo ocorre com a iluminação artificial. Uma superfície cobre a lâmpada para que a claridade seja difundida uniformemente pelo espaço.
Trata-se de uma ótima opção para ambientes que priorizam o descanso e o bem-estar. Vale destacar que, sobretudo no projeto luminotécnico residencial, é imprescindível pensar nas sensações que o usuário irá obter no espaço e isso vale para todos os tipos de iluminação.
Luz de destaque
A luz de destaque é aquela de facho mais fechado, cuja iluminação gerada é mais concentrada e pontual. Sua aplicação deve ser direcionada para algum ponto específico do projeto arquitetônico ou de interiores. Ótima para iluminar fachadas, áreas de paisagismo ou aquele quadro lindo que você tem na sua sala.
Luz de orientação
Por fim, a luz de orientação, conhecida também como luz de baliza, corresponde à iluminação usada para indicar um caminho, ou seja, um certo percurso. Esse é um dos tipos de iluminação que traz segurança para a circulação em um ambiente específico, evitando possíveis acidentes. Por isso, é muito utilizada em escadas, corredores, áreas de piscina, jardins e entradas residenciais, ou mesmo em ambientes comerciais para orientar o cliente no interior das lojas.
Sabemos que é possível ter resultados extraordinários usando apenas diferentes tipos de iluminação. Sendo assim:
"Utilize mais de um tipo de iluminação, quando necessário, para gerar um efeito interessante e trazer uma composição eficiente.” - Fonte: Finger.
No entanto, vale ressaltar que um projeto luminotécnico bem feito é aquele que pensa na composição como um todo, por isso use do bom senso. Como ocorre em qualquer projeto de arquitetura ou interiores, os itens escolhidos precisam fazer sentido no todo, em termos de equilíbrio, usabilidade e, no caso da luz, de eficiência também.
Além disso, lembre-se de incluir nas suas pranchas técnicas as devidas simbologias elétricas e suas respectivas legendas, a fim de esclarecer todos os pontos do seu projeto luminotécnico para quem for executar. Quanto mais detalhado e bem explicado o seu detalhamento, mais tranquila será a obra e instalação.
Mas antes, saiba quantificar a luz certa para cada ambiente (e uso desse espaço), para detalhar corretamente. Hoje existem várias formas de fazer esse cálculo da quantidade de luz, que no geral pode ser feito através de conta manual, software e calculadora de iluminância, como a que oferecemos gratuitamente na Vobi.
De fato, criar um projeto luminotécnico requer atenção para muitos detalhes. Nesse artigo, falamos sobre os principais tipos de iluminação e a importância de se atentar ao uso do espaço a fim de escolher os produtos mais adequados para cada proposta.
Agora conta para a gente, como você escolhe os tipos de iluminação para o seu projeto?
Até a próxima,
Equipe Vobi
Referências:
www.guaja.cc
www.maisengenharia.altoqi.com.br
www.finger.ind.br
www.glight.com.br